Congresso autoriza Obama a armar rebeldes sírios contra facção
O Congresso dos Estados Unidos adotou nesta quinta-feira (18) o plano de apoio do presidente Barack Obama aos rebeldes sírios para ajudá-los a combater o Estado Islâmico (EI) no norte da Síria.
Por 78 votos contra 22, o Senado adotou a estratégia contra os rebeldes apresentada por Obama na semana passada e aprovada na quarta (17) pela Câmara de Representantes.
Obama agradeceu ao Congresso por sua "rapidez e seriedade" em aprovar o plano de apoio aos rebeldes moderados na Síria contra o Estado Islâmico.
Os rebeldes também lutam na Síria contra o regime de Bashar al-Assad, em uma guerra que já dura três anos.
O plano dá carta branca ao Pentágono para equipar e treinar os rebeldes sírios e determina que o Executivo apresente ao Congresso, a cada 90 dias, um relatório sobre sua execução, incluindo o número de combatentes formados e os grupos sírios beneficiados com treinamento, armas e equipamentos.
Apesar do aval do Congresso, muitos republicanos acreditam que o plano de Obama é insuficiente para alcançar o objetivo de degradar e destruir o grupo Estado Islâmico, que invadiu grandes faixas territoriais do Iraque e da Síria.
Obama disse que a aprovação do plano de US$ 500 milhões para treinar os sírios mostra ao mundo que os EUA está unido contra o EI.
O presidente voltou a afirmar que mantém o principal ponto de seu plano contra a facção: não haverá soldados americanos combatendo em solo.
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