EUA centralizam entrada de passageiros de países afetados
Como parte do esforço para conter a crise de confiança nas ações do governo contra o ebola, os EUA anunciaram nesta terça (21) novas medidas para conter o vírus.
O Departamento de Segurança Nacional divulgou que todos os passageiros de voos vindos da Libéria, da Guiné e de Serra Leoa terão de entrar no país por um dos aeroportos em que há vistoria adicional para o ebola.
Atualmente, cinco terminais aéreos americanos monitoram estes viajantes, medindo sua temperatura, analisando sintomas e aplicando um questionário criado pelas autoridades sanitárias.
Estão no programa os aeroportos John F. Kennedy (NY), Washington Dulles, O'Hare (Chicago), Hartsfield-Jackson (Atlanta) e de Newark (Estado de Nova Jersey).
Segundo o governo, 94% dos passageiros vindos dos três países do oeste da África afetados pela doença já desembarcam nestes locais. A medida anunciada nesta terça obriga as companhias aéreas a direcionarem 100% destes viajantes para um dos cinco aeroportos.
"Estamos trabalhando com as empresas aéreas para implementar estas restrições com o menor distúrbio possível nas viagens", afirmou o secretário da Segurança Nacional, Jeh Johnson.
De acordo com Johnson, o governo identifica e vistoria qualquer pessoa chegando aos EUA por via aérea, terrestre ou marítima que tenham estado em um dos três países africanos em 21 dias (tempo de incubação do vírus).
Nesta terça, o cinegrafista Ashoka Mukpo, 33, foi declarado curado do ebola. Ele contraiu o vírus na Libéria, enquanto fazia reportagens para a NBC.
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