Palestinos aderem ao Tribunal Penal Internacional
Em resposta à não aprovação, no Conselho de Segurança da ONU, da resolução que propunha a retirada de colonos israelenses do território palestino até 2017, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, assinou nesta quarta (31) o Estatuto de Roma, que estabelece a adesão de um país ao TPI (Tribunal Penal Internacional).
O líder também assinou outras 21 adesões a organismos internacionais.
A medida abre caminho para o tribunal ter jurisdição sobre os crimes cometidos nos territórios palestinos e investigar a conduta dos líderes dos dois lados no conflito.
O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, reagiu dizendo que os palestinos têm mais a perder com a adesão ao TPI que Israel. "A Autoridade Palestina formou um governo com o Hamas, uma organização reconhecida como terrorista e que, como a facção Estado Islâmico, comete crimes de guerra", disse.
Também o Departamento de Estado dos EUA criticou a decisão. Para o órgão, a adesão dos palestinos ao TPI "seria contraproducente e não significaria nada para as aspirações do povo palestino de ter um Estado soberano e independente".
A resolução não aprovada na ONU previa um prazo de 12 meses para o fim do conflito na região e a retirada de Israel dos territórios palestinos até 2017.
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