Papa critica 'silêncio cúmplice' diante da morte de cristãos por extremistas
Em cerimônia por ocasião da Páscoa, o papa Francisco criticou o "silêncio cúmplice" e a "indiferença" diante da fúria de extremistas islâmicos contra os cristãos, em provável referência ao massacre de estudantes quenianos pela milícia Al Shabaab na quinta (2).
Na noite deste sábado (4), Francisco presidiu a vigília pascal, evento que relembra, segundo a tradição cristã, a ressurreição de Jesus.
Na sexta (3), o papa condenou a "insensata brutalidade" da tragédia em Garissa, no leste do Quênia, que deixou 148 mortos. "Todas as autoridades devem intensificar seus esforços para acabar com semelhante violência", pediu Francisco.
De acordo com relatos de testemunhas, os miliciados do Al Shabaab separaram os estudantes por religião e depois executaram os cristãos. "Não tememos a morte, serão boas férias de Páscoa para nós", teriam dito os terroristas, segundo um sobrevivente.
"Hoje vemos nossos irmãos perseguidos, decapitados e crucificados por sua fé, diante de nossos olhos ou frequentemente com nosso silêncio cúmplice", disse Francisco. "Senhor, que o direito fundamental à liberdade religiosa se expanda."
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