Refugiados: Áustria limita pedidos de asilo e Merkel defende solução europeia
A Áustria vai limitar a 37,5 mil o número máximo de migrantes autorizados a requisitar asilo no país em 2016. Um valor que representa menos de 40% dos 90 mil pedidos efetuados no ano passado. As autoridades austríacas vão também reforçar os controles na fronteira com a Eslovénia, por onde chegam diariamente milhares de refugiados.
O chanceler Werner Faymann afirmou que "não é possível acolher na Áustria todos os requerentes de asilo" e, por isso, foi "fixado um número indicativo". O governo austríaco pretende limitar, até 2019, o número de novos pedidos de asilo ao equivalente a 1,5% da população do país, o que representa 127,5 mil pessoas, nos próximos quatro anos.
Na vizinha Alemanha, Angela Merkel voltou a frisar esta quarta-feira (20) a necessidade de uma "solução europeia" para reduzir o número de requerentes de asilo que chegam ao seu país.
A chanceler alemã defendeu uma redução "apreciável e sustentável" nas chegadas de refugiados, sublinhando que é preciso "começar por se ocupar das causas das migrações e encontrar uma solução europeia". Merkel disse ter a certeza de que haverá "um bom debate" nesse sentido.
As polícias alemã e turca anunciaram a detenção de 35 pessoas, nos dois países, numa operação conjunta para desmantelar uma rede de tráfico humano que acreditam ser responsável por transportar mais de 1.700 refugiados sírios para a Europa, através do Mediterrâneo.
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