Há dois anos parentes de passageiros do voo MH370 esperam respostas
Há dois anos, o voo MH370 da companhia Malaysia Airlines desapareceu quando fazia a rota Kuala Lumpur-Pequim.
O Boeing-777, com 239 pessoas a bordo, ainda não foi encontrado.
A aeronave sumiu dos radares logo após decolar de Kuala Lumpur. Os investigadores acreditam que ela tenha voado por milhares de quilômetros até cair no oceano próximo à Austrália.
Nesta terça (8), parentes dos passageiros fizeram protestos pelo mundo, principalmente na China e na Malásia.
Em Pequim, várias pessoas protestaram em frente à Embaixada da Malásia na China.
Destroços encontrados perto de Moçambique na semana passada renovaram as esperanças de parentes, que pedem que os investigadores revejam erros feitos no início das buscas.
Cerca de 120 mil quilômetros quadrados de área marítima foram vasculhadas, a um custo estimado de US$ 124 milhões (cerca de R$ 466 milhões). Porém, nenhum rastro do Boeing foi encontrado, exceto por uma parte da asa, recolhida perto de Madagascar em agosto de 2015.
Uma reunião marcada para junho entre Austrália, China e Malásia determinará se as buscas serão estendidas ou não.
O Voice370, grupo de apoio aos familiares das vítimas do voo MH370, disse na semana passada que a queixa de que o dinheiro para buscas está no fim é "inaceitável" como razão para encerrar a investigação, que poderá beneficiar a indústria como um todo e aumentar a segurança dos voos.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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