Restrição a doadores de sangue gays volta ao debate após atentado nos EUA
O ataque a tiros que matou 50 pessoas –49 vítimas mais o atirador– na boate Pulse, em Orlando (Flórida), reacendeu o debate acerca das restrições impostas a doadores de sangue por homossexuais.
No ano passado, o FDA (órgão regulatório americano semelhante à Anvisa brasileira) derrubou a norma que bania homens gays de doar sangue por toda a vida. Homens que tenham tido relações sexuais com outro homem no último ano, no entanto, não podem doar —o que, na prática, faz com que ainda haja proibição de doações.
Nas redes sociais, autoridades sanitárias e moradores de Orlando pedem que doadores se encaminhem aos postos de coleta para repor os bancos dos hospitais da região, que atendem mais de 50 feridos no atentado.
O centro OneBlood pediu, via Twitter, doadores dos tipos O negativo, O positivo e AB.
Outro usuário afirma que "se você mora em Orlando, há muitos que precisam de sangue mas (sal na ferida) os gays não podem doar. Aliados heterossexuais, por favor, façam isso".
O senador estadual Darren Soto postou no Twitter que "a fila [de doadores] está passando da porta, enquanto nossa comunidade se junta nesta crise".
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