Alto na área rural, apoio a Trump despenca em grandes cidades dos EUA

DE SÃO PAULO

Dados do instituto Gallup mostram que o presidente americano, Donald Trump, alcança seus melhores índices de aprovação entre os trabalhadores menos escolarizados e os idosos de áreas rurais. As menores taxas entre os moradores das grandes cidades e dos subúrbios urbanos.

Nos grupos socioeconômicos dos trabalhadores de classe média baixa, idosos de áreas rurais e comunidades evangélicas, a aprovação varia de 63% a 64%, ante média nacional de 43%. Já nas grandes cidades e nas regiões suburbanas densamente povoadas, a popularidade do presidente é de 28% e 34%, respectivamente.

Moradores dos chamados subúrbios médios, no nordeste e meio-oeste, que possuem menor diversidade populacional, dão ao presidente índices de aprovação próximos a 50%.

De acordo com a análise do Gallup, a diferença de avaliações não chega a configurar surpresa, dada a diversidade da sociedade americana. O tamanho da discrepância entre os extremos, porém, é considerado notável para um início de mandato.

Após cem dias de mandato, seu antecessor Barack Obama exibia índices bem menos divergentes.

O democrata alcançava sua maior taxa de aprovação entre os moradores das grandes cidades, com 71%. Logo depois vinham os grupos dos que viviam em subúrbios urbanos (67%), áreas rurais hispânicas (63%), afro-americanos do Sul (64%) e subúrbios médios (64%).

Na ponta de baixo da tabela, Obama colhia seus piores índices entre os idosos de regiões rurais e os moradores de áreas indígenas, com 45% e 50%, respectivamente.

Segundo a análise do Gallup, a maior irregularidade das taxas de Trump está relacionada à ausência de qualquer tipo de "lua de mel" política com entre a população geral desde a sua posse —embora o presidente mantenha um eleitorado fiel.

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