Coreia do Norte prende cidadão dos EUA por 'atos hostis'
Vincent Thian - 13.mar.2017/AP | ||
Câmera de segurança na embaixada da Coreia do Norte na Malásia |
A Coreia do Norte anunciou neste domingo (7) a prisão de um cidadão americano por "atos hostis", duas semanas depois de prender outro indivíduo do mesmo país, informou a agência estatal de notícias KCNA.
Kim Hak Song foi preso no sábado (6). "Uma instituição relevante está conduzindo uma investigação detalhada sobre os seus crimes", acrescentou a agência..
Com essa detenção, são quatro os cidadãos dos Estados Unidos presos na Coreia do Norte, o que pode inflamar ainda mais a tensão entre Pyongyang e Washington.
Segundo a KCNA, Kim Hak Song trabalha para a Universidade de Ciência e Tecnologia de Pyongyang (USTP), assim como o seu compatriota preso no mês passado.
A universidade, fundada por evangelistas cristãos estrangeiros, foi inaugurada em 2010 e conta com alguns professores americanos. Seus alunos são geralmente os filhos da elite.
A Coreia do Norte confirmou na quarta-feira (3) a prisão em 22 de abril no aeroporto de Pyongyang de outro professor americano, Kim Sang-Duk, também chamado de Tony Kim, a quem acusou de cometer "atos criminosos hostis visando derrubar a RPDC", a República Popular Democrática da Coreia.
Dois outros americanos já estavam presos neste país: Otto Warmbier, um estudante condenado no ano passado a 15 anos de trabalhos forçados por ter roubado material de propaganda, e Kim Dong-Chul, um pastor coreano-americano preso por espionagem.
Na sexta-feira (5), a Coreia do Norte acusou a CIA de uma conspiração para assassinar o líder norte-coreano Kim Jong-Un.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis