Senado chama advogado de Trump a depor sobre suposto elo com Rússia

DE SÃO PAULO

A Comissão de Inteligência do Senado dos EUA citou nesta terça-feira (30) o advogado pessoal de Donald Trump, Michael Cohen, a depor na investigação sobre o suposto elo da equipe do presidente com a Rússia.

Segundo a emissora ABC, os senadores pediram dados sobre contatos em território russo e de encontros durante a campanha eleitoral americana de 2016 com pessoas próximas ou ligadas ao Kremlin.

Horas depois, o defensor do republicano confirmou ter recebido o chamado, mas não o atenderá. "O pedido foi mal escrito, excessivamente amplo e impossível de ser atendido", disse, às emissoras de TV ABC e NBC.

"Até hoje não há qualquer testemunha, documento ou prova que me ligue a essa falsa conspiração russa. Isso não me surpreende, porque esta conspiração não existe."

Advogado de Trump há anos, Cohen foi citado em um dossiê do espião britânico Christopher Steele, sobre a ligação de aliados do presidente com a Rússia, como um dos participantes de uma reunião em Praga em agosto.

O encontro seria para discutir detalhes da operação para vazar dados que comprometessem a campanha de Hillary Clinton, ocorrida em outubro. Ele nega ter sido chamado e disse que no dia estava em Los Angeles.

Os senadores democratas Richard Burr e Mark Warner deram aval para que Cohen seja intimado se for necessário. Eles argumentam que o advogado pode ter ido à República Tcheca enquanto passava férias na Itália.

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