Alemãs que se juntaram ao EI estão detidas no Iraque, diz revista
Quatro mulheres alemãs –incluindo uma jovem de 16 anos– que se juntaram ao Estado Islâmico nos últimos anos estão sendo mantidas em uma prisão iraquiana e recebem assistência consular, informou a revista alemã "Der Spiegel" neste sábado (22).
De acordo com a publicação, diplomatas visitaram as quatro em uma prisão no aeroporto de Bagdá na quinta-feira (20) e elas estavam bem, dadas as circunstâncias. As mulheres podem enfrentar pena de morte no Iraque por pertencerem ao grupo militante.
Segundo a revista, autoridades iraquianas deram à Alemanha uma lista com os nomes das mulheres no começo da semana, identificando a adolescente como Linda W. da pequena cidade de Pulsnitz, perto de Dresden.
O Ministério de Relações Exteriores da Alemanha se recusou a comentar a reportagem.
Promotores alemães informaram na terça-feira (18) que estavam checando a informação de que uma jovem de 16 anos estava sob investigação por apoiar o Estado Islâmico entre as mulheres presas na cidade iraquiana de Mossul, onde forças iraquianas venceram o grupo militante no começo de julho.
Uma das alemãs detidas tem descendência marroquina e outra parecia vir da Chechênia, segundo a "Der Spiegel", mas tinha passaporte alemão.
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