Havaí envia por engano alarme sobre ataque de mísseis e causa pânico

Crédito: Reprodução/Twitter/TulsiGabbard "Ameaça de mísseis balísticos atingindo o Havaí. Procure abrigo imediatamente. Isto não é um teste"
'Ameaça de mísseis balísticos atingindo o Havaí. Procure abrigo imediatamente. Isto não é um teste', diz a mensagem enviada por engano pela Agência de Gestão de Emergências do Estado

DE SÃO PAULO

Os moradores do Havaí receberam na manhã deste sábado (13) uma mensagem de alerta do serviço de emergência do arquipélago avisando que a região estava sob um ataque de mísseis e pedindo que a população procurasse abrigo. Só que a informação era falsa.

"Ameaça de mísseis balísticos atingindo o Havaí. Procure abrigo imediatamente. Isto não é um teste", dizia a mensagem, toda escrita em caixa alta e enviada pela Agência de Gestão de Emergências do Estado.

O aviso levou o caos à região, com muitas pessoas usando as redes sociais para questionarem se o ataque era verdadeiro.

Segundo a rede de TV CNN, se passaram 38 minutos até a agência perceber o erro e emitir um novo comunicado informando que o alarme era falso e que o Havaí não estava sob ataque.

O Comando militar americano no Pacífico também disse que não havia detectado nenhum míssil voando em direção ao arquipélago ou a outra parte do país.

O governador do Havaí, o democrata David Ige, pediu desculpas e classificou o caso como "infeliz e lamentável". Ele afirmou que vai pedir a agência que crie novas regras para que o problema não volte a acontecer.

Vern Miyagi, que comanda a agência, disse que a mensagem foi enviada devido a um erro humano durante uma troca de turno.

O pânico causado pelo aviso é decorrência da história da região, que na Segunda Guerra foi alvo do ataque japonês contra Pearl Harbour —a base militar fica próxima a capital havaiana, Honolulu. Na ocasião, o sistema de alarme não funcionou.

Em novembro de 2017, o governo havaiano também decidiu reativar o sistema de sirenes que alertam sobre um possível ataque nuclear contra o arquipélago, que tinha sido suspenso após o fim da Guerra Fria.

A medida foi tomada devido ao aumento das tensões entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte.

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