Após ataques, governo do Chile garante segurança do papa Francisco

Crédito: Esteban Felix/Associated Press O vice-ministro do Interior do Chile, Aleuy Mahmud (centro), deixa a igreja Santa Isabel de Hungria, atacada em Santiago (Chile)
O vice-ministro do Interior do Chile, Aleuy Mahmud (centro), deixa igreja atacada em Santiago (Chile)

DA REUTERS

O governo chileno disse neste sábado (13) que é capaz de garantir a segurança do papa Francisco em sua visita ao país, apesar de uma série de ataques recentes contra igrejas católicas em Santiago.

Segundo o ministro do Interior Mario Fernadez, o pontífice não estará em risco durante sua passagem, que começa na segunda (15).

Na sexta-feira (12), um grupo colocou fogo em duas igrejas e jogou uma bomba caseira em uma terceira. Ninguém ficou feridos nas ações e nenhuma entidade assumiu a autoria dos ataques.

Além disso, diversos religiosos receberam panfletos com ameaças contra o pontífice.

Para Fernandez, as ações foram feitas por um grupo pequeno, que não tem capacidade de ataques maiores. Ele não quis comentar se o governo já tem o nome dos envolvidos.

"Estas são ações sérias e imperdoáveis, mas temos que colocá-las em perspectiva. Não estamos falando sobre grupos significativos que sejam realmente perigosos", afirmou ele para a rádio local BioBio.

Após os ataques, a imprensa local disse que a ação tinha sido coordenada Movimento Juvenil Lautaro (MJL), grupo de esquerda nascido nos anos 1980 que estaria se rearticulando. As autoridades, porém, não confirmaram a informação.

Em sua primeira visita ao país, o papa deve fazer na terça (16) uma missa para 500 mil pessoas em um parque de Santiago.

Diversos grupos, incluindo entidades indígenas e ativistas contra a exploração sexual, planejaram a realização de manifestações contra o pontífice.

Além da capital, Franscisco irá ainda para as cidades de Temuco e Iquique antes de seguir para o Peru, em sua sexta viagem para a América Latina.

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