Descrição de chapéu Rússia

Parlamento dinamarquês aprova aumento de gasto militar e cita Rússia

Crédito: Markus Schreiber/Associated Press The Prime Minister of Denmark, Lars Lokke Rasmussen, speaks during a discussion as part of the annual meeting of the World Economic Forum in Davos, Switzerland, Friday, Jan. 26, 2018. (AP Photo/Markus Schreiber) ORG XMIT: RSOB102
O primeiro-ministro dinamarquês Lars Lokke Rasmussen no Fórum Econômico Mundial, em Davos

DA REUTERS

Parlamentares dinamarqueses concordaram neste domingo (28) em alocar um adicional de 12,8 bilhões de coroas (US$ 2,14 bilhões) para gastos militantes durante os próximos seis anos, citando a Rússia como uma das maiores ameaças à sua segurança.

Sob o acordo, proposto em outubro do ano passado, a Dinamarca, país membro da Otan (aliança militar ocidental), também estabelecerá uma brigada militar composta por 4.000 membros focada no Mar Báltico.

Em 2023, os gastos militares serão 20% superiores aos níveis atuais. Para 2018, o Parlamento já concordou com gastos militares de 22 bilhões de coroas.

"A ameaça da Rússia é real e está aumentando, então precisamos mostrar determinação com a defesa –e estamos determinados", disse o primeiro-ministro Lars Lokke Rasmussen em comunicado.

Em 2016, a Rússia moveu seus mísseis Iskander-M, com capacidade nuclear, para seu enclave de Kaliningrado, no Mar Báltico, onde também implantou seu sistema de defesa de mísseis aéreos S-400.

Em abril do mesmo ano a Dinamarca afirmou que a Rússia havia hackeado sua rede informática de defesa e obtido acesso aos e-mails de funcionários em 2015 e 2016.

A Dinamarca, que destinou cerca de 1,2% de seu Produto Interno Bruto (PIB) a gastos militares em 2016, não alcançará, mesmo após o aumento, uma meta de gastos com defesa da Otan, na ordem de 2% do PIB.

Em outro comunicado, o ministro das Relações Exteriores Anders Samuelsen citou outras preocupações da Dinamarca com segurança.

"O cenário de ameaça internacional é muito sério. Uma Rússia mais assertiva perto das fronteiras da Otan, o terrorismo, ameaças cibernéticas e fluxos irregulares de migrantes são todas coisas com as quais precisamos lidar."

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