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08/06/2010 - 16h31

Rússia admite furto de cartões após acidente que matou presidente polonês

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DA FRANCE PRESSE, EM MOSCOU

A Justiça russa admitiu nesta terça-feira (8) que quatro soldados já estão respondendo a processo por roubo dos cartões de crédito de uma das vítimas do acidente de avião em que morreu o presidente polonês Lech Kaczynski.

"Os quatro militares foram acusados de roubo" e admitiram a culpa, informou o comitê de investigação do Ministério Público em comunicado.

Os recrutas trabalhavam no dia 10 de abril passado no local do acidente com o avião do presidente polonês Lech Kaczynski, perto de Smolensk, no oeste da Rússia, que tinham a missão de proteger.

A Polônia havia acusado domingo (6) policiais russos por roubo, o que, num primeiro momento, não foi aceito pelo ministério russo do Interior.

Na segunda-feira, a justiça polonesa corrigiu suas declarações, apontando, desta vez, militares russos, o que Moscou reconheceu depois.

"Alegro-me de que a parte russa tenha reconhecido que tais atos foram realmente cometidos", declarou o porta-voz do governo polonês Pawal Gras, ao mesmo tempo em que mencionou a "boa e rápida cooperação" entre ambos os países.

O comitê de investigação detalha que os quatros homens utilizaram vários cartões de crédito, gastando no total de 60.345 rublos (cerca de R$ 3.200). Um deles foi usado poucas horas após o acidente, no primeiro de 11 saques ao longo de três dias em um caixa eletrônico em Smolensk, na Rússia.

Segundo Varsóvia, os cartões pertenceriam a Andrzej Przewoznik, chefe do Comitê Polonês e uma das 96 vítimas do desastre aéreo.

 

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