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Croácia prende assassino de ex-premiê da Sérvia
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A polícia da Croácia prendeu um fugitivo condenado pelo assassinato em 2003 do primeiro-ministro da Sérvia nesta quinta-feira após um tiroteio, disseram autoridades.
A prisão de Milos Simovic, 30, é um sinal de melhoria da cooperação policial na região.
Simovic foi preso ao tentar atravessar a fronteira da Croácia e a Sérvia, afirmou Krunoslav Borovec, porta-voz policial croata em uma entrevista coletiva em Zagreb.
"Ele (Simovic) não tinha documentos pessoais e estava fisicamente esgotado. Mas sua identidade foi agora confirmado além de qualquer dúvida", disse Borovec.
Em 2007, a Sérvia condenou Simovic, sem a presença dele, a 30 anos de prisão por conspirar para matar o primeiro-ministro Zoran Djindjic. Ele estava foragido até agora.
Djindjic ordenou a extradição do ex-presidente sérvio Slobodan Milosevic para o tribunal internacional na Holanda em 2001. Ele morreu baleado por um franco-atirador diante da sede do governo, em Belgrado (capital).
A operação foi realizada por agentes públicos de segurança descontentes, paramilitares e membros de gangues criminosas.
Condenados
Dois ex-chefes militares sérvios da Bósnia, culpados de genocídio por seu papel na matança de Srebrenica em 1995, foram condenados nesta quinta-feira em Haia à prisão perpétua pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) para a ex-Iugoslávia.
O ex-tenente-coronel Vujadin Popovic, de 53 anos, e o ex-coronel Ljubisa Beara, de 70 anos, foram reconhecidos culpados por genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade, e por ter planejado e organizado a execução de mais de 7.000 homens e jovens muçulmanos do leste da Bósnia em julho de 1995.
O massacre em Srebrenica é considerado o maior crime contra a humanidade na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
A maioria foi morta enquanto tentava fugir pela floresta e foi assassinada ou capturada e levada para locais de execução antes de ser enterrada em valas comuns.
O Tribunal Criminal Internacional para a Antiga Iugoslávia em Haia sentenciou sete sérvios-bósnios e está julgando outros nove pelas atrocidades em Srebrenica.
O tribunal de crimes de guerra da Bósnia, criado em 2005 para aliviar a sobrecarga sobre a corte sediada em Haia, levou dezenas de sérvios-bósnios a julgamento. Doze foram presos, sete absolvidos e outros sete ainda estão sendo julgados.
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