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22/06/2010 - 13h43

Peru supera Colômbia e é maior produtor em toneladas de folha de coca

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DA EFE, EM VIENA

O cultivo da folha de coca na região andina da América do Sul caiu 5% em 2009, puxado pela grande diminuição do plantio na Colômbia, afirmou nesta segunda-feira em Viena a agência das Nações Unidas contra drogas e crime (UNODC).

Os dados divulgados pela ONU destacaram que na Colômbia, Bolívia e Peru a produção da folha da coca diminuiu, passando de 167 mil hectares cultivados em 2008 para 158 mil hectares em 2009.

O cultivo na Colômbia diminuiu 16%, caindo para 68 mil hectares, representando um decréscimo de quase 60% dos níveis de uma década atrás. A produção estimada de cocaína na Colômbia também caiu para 410 toneladas, baixa de 9% em relação ao ano anterior.

"A política de controle de drogas adotada pelo governo colombiano nos últimos anos -- de conciliar segurança e desenvolvimento -- está dando resultados", elogiou o diretor do UNODC, Antonio Maria Costa.

Segundo a ONU, a plantio na Colômbia "claramente envolve mais risco e se tornou menos rentável para o crime organizado" e que o valor total do lucro gerado pela produção de coca no país diminuiu 21%.

No entanto, a ONU estima que a produção de drogas na região em 2009 aumentou de 842 para 1.111 toneladas.

A ONU destacou o aumento preocupante no Peru, o que pode levar este país a se tornar em breve o maior produtor de coca do mundo. Pelo quarto ano consecutivo, a área plantada aumentou 6,8%, chegando a 59 mil hectares em comparação com os 56 mil hectares constatados no ano anterior.

"Com as tendências atuais, o Peru vai superar em breve a Colômbia como o maior produtor de coca na região", disse Costa. O chefe do UNODC pediu ao governo do Peru "uma ação em todas as frentes" para combater a propagação do cultivo no país.

Na Bolívia, a ONU diz que houve poucas mudanças, com aumento de 1% na safra de 2009. "Temos de intensificar os esforços de erradicação e oferecer mais apoio ao desenvolvimento, particularmente no que diz respeito nas Províncias bolivianas de Yungas e Chapare", disse Costa.

 

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