Publicidade
Publicidade
Irã admite que sanções podem desacelerar programa nuclear
Publicidade
DA REUTERS
Em um momento raro no governo iraniano, o chefe da agência de energia atômica do Irã, Ali Akbar Salehi, admitiu nesta quarta-feira que as sanções impostas contra o Irã poderiam desacelerar o crescimento de seu programa nuclear.
O Irã foi submetido a uma nova rodada de sanções imposta pelos Estados Unidos, União Europeia e o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), por enriquecer urânio contra resoluções anteriores do órgão. Teerã nega as acusações do Ocidente de que tenha fins militares em seu programa nuclear e manteve, até então, discurso de que as sanções não teriam efeito em seu programa nuclear.
"Não podemos dizer que as sanções não têm efeito", disse o chefe da agência de energia atômica do Irã, Ali Akbar Salehi, segundo a agência de notícias Isna. "Talvez eles irão desacelerar o trabalho, mas não vão interrompê-lo, isso é certo", continuou, mais de acordo com o tom habitual de Teerã.
Salehi afirmou que os problemas estariam em fazer o enriquecimento e para alguns dos equipamentos utilizados, como os de medição. Para contornar isso, contudo, o Irã poderia produzir seu próprio equipamento.
O chefe da Organização de Energia Atômica da República Islâmica anunciou ainda que a usina de energia nuclear de Bushehr, no Irã, começará as operações em meados deste ano e suas atividades não serão afetadas pelas sanções.
"Alcançamos o ponto sem volta e o caminho está aberto para que o reator comece a funcionar", disse Salehi, segundo a agência de notícias oficial Irna.
Ele acrescentou que testes foram realizados na planta e que foram os últimos antes do início das operações.
A Rússia concordou em construir o reator de 1.000 megawatts em Bushehr há 15 anos, mas os atrasos têm perseguido o projeto de US$ 1 bilhão e diplomatas afirmam que Moscou o usou como ferramenta em suas relações com o Irã.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse repetidas vezes que as sanções não teriam impacto sobre a economia do Irã e que não interromperia a produção de urânio enriquecido a 20%, utilizado para geração de energia.
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice