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Polícia diz que fugitivo britânico armado é ameaça pública
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DA REUTERS, EM LONDRES (REINO UNIDO)
Investigadores afirmaram nesta quinta-feira que Raoul Moat, que declarou guerra à polícia britânica, mudou o tom das ameaças e agora é considerado um risco à sociedade. Armado, Moat está foragido há seis dias, depois de ter atirado contra três pessoas, matando uma delas, pouco após deixar a prisão.
Em uma megaoperação, centenas de oficiais armados estão realizando uma busca pelas florestas e campos de Rothbury, uma cidade rural em Northumberland onde acredita-se que Moat está escondido.
Efe |
Foto sem data mostra Raoul Thomas Moat, que tentou matar a ex-namorada |
Em uma entrevista coletiva, a chefe de polícia de Northumbria, Sue Sim, disse que a natureza da ameaça mudou e o risco é maior à população. "Antes, destacávamos que os problemas de Moat eram largamente dirigidos à polícia. Agora, surgiu informação de que ele fez ameaças ao público em geral", disse, sem dar maiores detalhes.
Mais cedo, a polícia prendeu dois outros homens, que inicialmente foram tidos como reféns de Moat, por conspiração para assassinato. Karl Ness, 26, de Dudley, e Qhuram Awan, 23, de Blyth, também foram acusados de posse de arma de fogo.
Moat foi libertado da prisão na semana passada, depois de cumprir pena por assalto. No sábado passado (3), ele teria ido atrás de sua ex-namorada, Samantha Stobbart, 22, que foi atingida por um tiro no estômago, na casa de sua mãe em Gateshead, no norte da Inglaterra. Stobbart foi hospitalizada em estado crítico, mas não corre risco de morte.
O novo namorado de Stobbart, Charles Brown, 29, também foi atingido por Moat, do lado de fora da mesma casa, segundo a polícia. Ele não resistiu aos ferimentos. O policial Constable David Rathband, 42, foi ferido a alguns quilômetros do local, em Newcastle, na manhã de domingo. Ele permanece hospitalizado.
As autoridades diziam que Moat estava em uma missão contra a polícia, por acreditar que Brown era policial. Stobbart afirmou ao ex-namorado que estava em um relacionamento com um agente, para tentar evitar seus contatos. Da cama do hospital, ela pediu na última segunda-feira (5) que Moat se entregasse e explicou que mentira, por medo.
Na terça-feira, o jornal "The Sun" publicou uma carta de 49 páginas, supostamente escrita por Moat durante sua fuga, na qual diz estar em uma espécie de vingança contra as forças de segurança. Nela, o fugitivo acusa a polícia de ter destruído sua vida e seu relacionamento com Stobbart.
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