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17/07/2010 - 19h17

Jornalistas denunciam assédio do Exército de Israel à imprensa na Cisjordânia

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DA EFE, EM JERUSALÉM

A FPZ (Associação de Imprensa Estrangeira em Israel) denunciou neste sábado repetidos ataques e maus tratos das forças de segurança israelenses aos jornalistas que cobrem notícias no território palestino ocupado da Cisjordânia.

"Nos últimos meses, os jornalistas que cobrem tais eventos foram assediados, detidos e atacados pelas forças que estavam no lugar antes que estas prestassem atenção aos ativistas e manifestantes" assegura a associação em comunicado.

Na nota, a FPA "protesta firmemente" contra o que entende que parece ser "uma mudança de política por parte da Polícia de Fronteira (israelense) e as Forças de Defesa de Israel, a respeito da cobertura legítima de notícias" nesse território palestino, onde semanalmente acontecem manifestações contra a ocupação israelense que são cobertas por meios de comunicação de todo o mundo.

A FPA pede na nota às autoridades israelenses que "lembrem às forças envolvidas que a cobertura de notícias livre de obstáculos é amplamente reconhecida como parte da essência da democracia".

"Em geral, isto não inclui golpear com um pau a cara de um fotógrafo claramente identificado que está trabalhando para uma empresa de notícias conhecida, credenciada ou lançar uma granada de efeito moral contra a cabeça de um fotógrafo claramente identificado, ou deter a câmaras, fotógrafos e jornalistas", ironiza o texto.

A FPA é uma associação sem fins lucrativos que representa cerca de 400 jornalistas que trabalham em Israel e nos territórios palestinos para jornais, rádios, televisões, revistas e agências de notícias estrangeiras.

 

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