Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
22/07/2010 - 09h25

Tufão Chanthu chega à China com ventos de até 200 km/h

Publicidade

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O tufão Chanthu atingiu nesta quinta-feira o litoral sudoeste da China, com ventos de até 200 km/h. As autoridades temem que o tufão traga ainda mais destruição e mortes ao país, que já contabiliza mais de 700 vítimas das piores chuvas em 12 anos.

Por volta das 13h45 (4h45 de Brasília), o Chanthu chegou à cidade de Wuchuan, na Província de Cantão, após ter passado em seu caminho em direção ao continente pelo litoral da ilha de Hainan, informou a agência de notícias Xinhua.

AP
Homem usa bote improvisado para passar por áreas alagadas da China, tufão Chanthu pode piorar tragédia
Homem usa bote improvisado para passar por áreas alagadas da China, tufão Chanthu pode piorar tragédia

O governo chinês lançou um plano de contingência alertando sobre os possíveis danos do tufão no sul do país e obrigou navios ao voltarem ao porto. A navegação entre Hainan e o continente já havia sido suspensa e dezenas de voos nacionais foram cancelados. Mais de 26 mil barcos estão atracados no porto de Hainan, esperando o tufão passar.

Pequim pediu atenção especial às áreas onde a forte temporada de chuvas causou severos danos e retirou milhares de moradores por precaução. O governo alerta ainda para que os moradores permaneçam dentro de casa, com janelas e portas fechadas.

Chanthu, que se movimenta a 15 km/ h em direção nordeste, é o segundo da temporada a chegar à China após o Conson, que na semana passada matou duas pessoas em Hainan.

China vive a pior temporada de chuvas desde 1998, com umas inundações que já provocaram 701 mortes e deixaram outros 347 desaparecidos.

As autoridades temem que os tufões piorem a gravidade da temporada das monções deste ano, que afetou 117 milhões de pessoas em 27 Províncias chinesas. As perdas materiais diretas somam 142 bilhões de iuanes (R$ 37 bilhões), com 645 mil casas derrubadas e sete milhões de hectares de cultivo comprometidos.

Apesar disso, as autoridades chinesas esperam que não se repita a situação de 1998, quando as águas do rio Yangtsé, o maior do país, registraram altas históricas. Na época, mais de 4.150 pessoas morreram e outras 18 milhões foram deslocadas.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página