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Embaixador da Colômbia na OEA diz que não responderá a insultos da Venezuela
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DA ANSA, EM BOGOTÁ (COLÔMBIA)
DE SÃO PAULO
O embaixador da Colômbia na OEA, Luis Alfonso Hoyos, disse nesta quinta-feira que espera argumentos e não insultos da Venezuela durante a sessão extraordinária da Organização dos Estados Americanos na qual apresentará provas da presença de guerrilheiros colombianos na nação vizinha.
"A Colômbia nem responde a insultos, nem envia insultos. Apresenta os fatos que poderão ser conhecidos por qualquer cidadão do mundo", apontou.
O diplomata assinalou que seu país teve "uma cooperação crescente dos vizinhos", e que a nação governada por Hugo Chávez "deve ter a mesma cooperação, em virtude não só dos acordos nacionais, mas das leis venezuelanas".
O governo colombiano diz que apresentará provas, incluindo vídeos, de que Chávez sabe e permite a presença de integrantes das guerrilhas colombianas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e Exército de Libertação Nacional (ELN) na Venezuela.
A Colômbia já levou anteriormente à OEA suas queixas sobre a suposta infiltração de guerrilheiros na Venezuela, mas é a primeira vez que Bogotá convoca uma reunião extraordinária do Conselho Permanente para discutir o tema. A reunião será na manhã desta quinta-feira, na sede da OEA em Washington.
Hoyos ressaltou que a organização regional é um foro político e não um organismo judicial ou um tribunal de justiça. "O objetivo não é um pronunciamento enérgico, mas que os fatos sejam conhecidos, que se conheça a posição da Colômbia e que a verdade seja posta sobre a mesa", enfatizou.
RELAÇÕES ESTREMECIDAS
A denúncia de Uribe, que está nas últimas semanas de mandato, voltou a complicar as relações bilaterais, a ponto de Chávez retirar seu embaixador de Bogotá e ameaçar romper relações.
A Colômbia também convocou sua embaixadora em Caracas, por causa de "todos os antecedentes e denúncias que a Colômbia vem fazendo", disse um porta-voz do governo.
A Venezuela "congelou" no ano passado todas as relações diplomáticas e comerciais com a Colômbia, em protesto contra um acordo militar entre Bogotá e Washington, que Chávez vê como uma ameaça à sua soberania.
Chávez disse que espera retomar as conversações com o país vizinho depois da posse de Juan Manuel Santos como presidente da Colômbia, em 7 de agosto. Apesar de ser sucessor do popular Uribe, Santos adotou um discurso de reaproximação com Chávez.
O venezuelano disse, contudo, que não irá à posse do novo colega por motivos de segurança.
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