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Assessor de Lula diz que Brasil vai ajudar a solucionar crise Colômbia-Venezuela
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FÁBIO AMATO
DE BRASÍLIA
O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, lamentou nesta quinta-feira a decisão do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de romper relações com a Colômbia. De acordo com Garcia, o governo brasileiro e o presidente Lula estão dispostos a ajudar os dois países a solucionarem o impasse.
"Eu acho que é lamentável isso, mas nós temos convicção de que com o estabelecimento do novo governo [da Colômbia] essas coisas possam se recompor imediatamente. O Brasil está ajudando e vai continuar ajudando através de conversas com as partes", disse Garcia.
Venezuela rompe relações com a Colômbia; entenda a crise
Após romper relações com Colômbia, Chávez coloca fronteira em "alerta máximo"
Chávez anunciou hoje o rompimento das relações em resposta às acusações do embaixador da Colômbia na OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Alfonso Hoyos, de que a Venezuela abriga pelo menos 87 acampamentos de guerrilheiros colombianos.
Hoyos apresentou vídeos, fotos e testemunhos que provariam que o presidente venezuelano tem conhecimento e permite a presença de integrantes das guerrilhas colombianas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e Exército de Libertação Nacional (ELN) na Venezuela.
Chávez deu a reposta ao vivo na televisão: "Nós não temos outra escolha se não, por dignidade, romper nossas relações com nossa nação irmã da Colômbia."
Jorge Silva/Reuters | ||
Hugo Chávez anunciou ruptura de relações entre Caracas e Bogotá ao lado do argentino Diego Maradona |
Garcia lembrou que a tensão entre Colômbia e Venezuela é antiga, mas apontou que o Brasil percebe disposição das duas partes em negociar para solucionar a crise. De acordo com ele, órgãos como a Unasul (União de Nações Sul-Americanas) também devem se envolver no episódio.
"Acho que há uma tensão que há muito tempo está criada na região. Nós temos procurado em várias ocasiões, e com êxito em outros, reduzir essa tensão. Talvez seja a ocasião agora, com o começo do governo Santos [Juan Manuel Santos, presidente eleito da Colômbia], a possibilidade de que nós tenhamos um clima de aproximação mais consistente."
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