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Incêndios causam 5 mortes e obrigam 4.000 a abandonarem suas casas na Rússia
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DA EFE, EM MOSCOU
Cinco pessoas morreram e quatro mil tiveram de deixar suas casas em consequência dos incêndios florestais que atingiram as regiões russas de Voronej, Riazan e Nizhni Novgorod, onde quase 900 casas ficaram destruídas, informou nesta sexta-feira o Ministério de Situações de Emergência da Rússia.
O gabinete de crise deste ministério, reunido na quinta-feira à noite com representantes das pastas de Transporte, Meio Ambiente, Agricultura, Interior e outros serviços federais, decidiu aumentar o número de soldados e equipamentos para a luta contra os incêndios nestas três regiões, e também nas de Moscou e Vladimir.
O presidente russo, Dmitri Medvedev, ordenou que o governo "tome medidas urgentes para sufocar os focos de incêndio, prestar socorro aos desabrigados e às famílias dos falecidos, o pagamento de compensações e a construção de novas casas", informou a porta-voz do Kremlin, Natalia Timakova.
Além disso, instruiu ao Gabinete de Ministros para que sejam adotadas todas as medidas necessárias para redobrar a prevenção de incêndios, em vista da onda de calor anômala que afeta a Rússia.
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, viajou nesta sexta-feira à região de Nizhni Novgorod, onde os incêndios florestais arrasaram mais de 500 casas em cinco localidades e ameaçam outras seis, onde vivem mais de dez mil pessoas, segundo a agência "Interfax".
O chefe do governo anunciou aos habitantes de Verjnyaya Vereya, completamente arrasada pelo fogo, que os desabrigados receberão uma compensação de 100 mil rublos (aproximadamente US$ 3.300) do orçamento federal e outros 100 mil dos cofres regionais.
Além disso, Putin indicou que o governo vai averiguar a responsabilidade dos funcionários por sua atuação na emergência perante as queixas da população, que reclama que as autoridades não reagiram a tempo.
No início de semana, o chefe do governo alertou às autoridades regionais sobre a magnitude destes incêndios, que já queimaram cerca de meio milhão de hectares de florestas.
"Nas autoridades regionais recai a responsabilidade da infraestrutura contra incêndios nas florestas. Qualquer imprevisto pode ter consequências trágicas e, por isso, é inaceitável", disse.
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