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04/08/2010 - 12h20

Homem admite ter matado três crianças a facadas em creche na China, diz polícia

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A polícia chinesa prendeu Fang Jiantang, de 26 anos, que confessou ter matado a facadas ao menos três crianças em um jardim de infância no leste da China.

Segundo a polícia, citada pela agência de notícias Xinhua, Fang foi detido horas depois do ataque contra o estabelecimento na cidade de Zibo, na Província de Shandong.

Ao menos outras três crianças e quatro professores ficaram feridos e foram levados ao hospital. Segundo a Xinhua, dois dos professores estão em estado grave e os outros dois estão em condição estável de saúde.

Fang usou uma faca de 60 centímetros no ataque. A arma já foi encontrada pela polícia, que está investigando o crime.

O motivo do violento ataque ainda não é conhecido, mas a China passou por uma onda de ataques contra escolas entre março e maio deste ano, que deixou pelo menos 17 mortos --dos quais 15 eram crianças-- e feriu mais de 80 pessoas.

Uma moradora de Zibo e dona de uma escola, que pediu para não ser identificada, disse que as autoridades pediram a todos os estabelecimentos da cidade que fechassem durante um mês a partir desta quinta-feira.

A polícia teme que este tipo de ataque atraia copiadores.

ONDA DE VIOLÊNCIA

A onda de ataques comoveu a sociedade e o governo do país, que concordam que os ataques podem ter origem em "problemas sociais profundos", como o aumento da diferença econômica entre ricos e pobres ou a insuficiente assistência social a pessoas com dificuldades.

Em geral os atos violentos foram perpetrados com facas. Professores, funcionários, vizinhos e crianças em escolas e jardins de infância em diversas Províncias da China foram alvos destes ataques no primeiro semestre deste ano.

O governo de Pequim manifestou preocupação com a violência nas escolas e chegou a condenar alguns dos assassinos à morte.

Ainda no início de maio, quando a onda de violência registrava 19 mortes, o governo começou a investigar as razões psicológicas e sociais por trás dos ataques e se questionou sobre a necessidade de mais ações para aumentar a segurança.

 

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