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Reino Unido usou Conselho de Segurança da ONU para pressionar Brasil
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DE SÃO PAULO
Um "alto funcionário" do governo britânico esteve em Brasília no início do ano para dizer que o país perderia apoio no pleito por cadeira no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) se insistisse em negociar o impasse nuclear com o Irã, opondo-se às sanções. A informação é de Claudia Antunes, na edição desta sexta-feira da Folha de S.Paulo.
Os britânicos teriam inclusive citado o exemplo da África do Sul, que teria se inabilitado ao poderoso órgão da ONU quando, como membro não permanente em 2007, se opôs à condenação do Zimbábue.
Na época, os sul-africanos perfilavam-se como intermediários de negociações entre o ditador Robert Mugabe e a oposição, que levaram em 2008 a um gabinete de coalizão, após a vitória opositora em eleições.
O embaixador Marcel Biato, da assessoria internacional da Presidência, disse ter rejeitado a pressão britânica.
"Eu disse que havia uma pequena confusão. Não é que para o Brasil seja um objetivo entrar neste Conselho. O Conselho de Segurança é um instrumento. Entrar num conselho que nos servirá de camisa de força, constrangidos a adotar posições a contragosto, não faz jus à nossa história."
Leia a íntegra na edição desta sexta-feira da Folha, disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL.
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