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10/08/2010 - 10h17

Dissidentes cubanos pedem status de refugiados políticos à Espanha

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DA EFE, EM MADRI

Um grupo de ex-prisioneiros políticos cubanos asilados na Espanha apresentou nesta terça-feira um pedido formal à Defensoria Pública espanhola para que lhes conceda status de refugiados políticos e não de imigrantes comuns. Os dissidentes pedem ainda que possam ficar todos na capital Madri, em vez de serem transferidos em outras cidades.

O pedido foi assinado por seis dissidentes e 20 familiares que chegaram à Espanha desde o último dia 13 de julho, como resultado do acordo entre o regime cubano e a Igreja Católica no qual 52 prisioneiros serão libertados em um prazo de quatro meses.

Eles pedem a concessão de asilo por parte do governo espanhol como forma de manifesto contra a perseguição política vivida em Cuba, e que seja feito urgentemente, para poder regularizar sua situação na Espanha.

O Escritório de Asilo e Refugio, formado por funcionários dos Ministérios de Interior, Exteriores e Justiça da Espanha, tem seis meses para conceder ou negar o pedido de asilo.

Os dissidentes também reivindicam o direito de permanecer em Madri, em vez de serem transferidos a outras cidades.

Eles alegam que a Constituição espanhola reconhece seu direito de poder escolher livremente seu lugar de residência.

A metade dos 20 dissidentes cubanos que chegaram à Espanha no último mês foi dividida em várias Províncias, em apartamentos da Cruz Vermelha, do Comitê Espanhol de Ajuda ao Refugiado (CEAR) e da Associação Comissão Católica Espanhola de Migrações (ACCEM).

 

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