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Agências chinesas se recusaram a investigar suspeita de contaminação de leite
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O Ministério de Saúde da China reconheceu nesta quinta-feira que algumas agências alimentícias rejeitaram investigar o caso de três bebês que desenvolveram seios de forma prematura após a ingestão de leite em pó supostamente adulterado com hormônios.
O nível hormonal de estradiol e de prolactina em três bebês --com idades entre quatro meses e quinze meses-- alimentadas com o mesmo leite na região central da China é superior à média das mulheres adultas. As crianças apresentaram sintomas de puberdade prematura, como desenvolvimento de seios.
Em comunicado enviado à agência estatal de notícias Xinhua, o ministério admitiu que os departamentos locais de qualidade rejeitaram o pedido dos pais de investigar o leite infantil produzido pela empresa local Synutra International.
A Lei de Segurança Alimentar da China garante aos consumidores o direito de enviar amostras de alimentos suspeitos de apresentar problemas de qualidade às agências de inspeção alimentícia.
As agências, contudo, podem se negar a realizar análises quando são propostas por poucos consumidores ou caso a origem das amostras não esteja clara.
Os pais das crianças e seus médicos apresentaram este mês queixas contra a Synutra perante as agências em questão, mas elas se negaram a abrir uma investigação, justificando que elas só poderiam ser solicitadas por empresas.
O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira que uma equipe formada por nove especialistas já está investigando o caso da Synutra.
A empresa defendeu o leite em um comunicado, no qual afirma que nem hormônios sintéticos, nem substâncias ilegais foram adicionados na fase de produção. O leite continua disponível em Wuhan, capital provincial de Hubei, e em Pequim.
O ministério anunciou que tornará público o resultado tão logo a equipe, formada por endocrinologistas, pediatras e especialistas em segurança alimentar, obtenha as primeiras conclusões.
A indústria do leite chinesa foi afetada em 2008 por um grande escândalo da adição de melamina, um produto químico tóxico que provocou a morte de seis crianças e afetou outras 300 mil.
O escândalo envolveu 22 empresas, entre elas as mais importantes do setor, e provocou a retirada em massa de leite e derivados dos mercados chineses e de países importadores.
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