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15/08/2010 - 14h12

Chávez destaca papel da Unasul para evitar "guerra fratricida" com a Colômbia

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DA EFE, EM CARACAS

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, destacou o papel da Unasul no processo de recomposição das relações entre a Venezuela e a Colômbia, e atribuiu ao organismo o papel de ter "conjurado a possibilidade de uma guerra fratricida" entre os países.

Em sua coluna semanal, "As linhas de Chávez", publicada neste domingo em alguns jornais locais, o líder assinalou que o relançamento dos laços diplomáticos entre os dois países vizinhos na terça-feira passada foi um sinal claro de que chegou a hora do protagonismo da União de Nações Sul-americanas (Unasul).

"Não é pouca coisa" que o novo organismo regional --integrado pela Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela-- tenha conseguido evitar "a possibilidade certa de uma guerra fratricida", destacou Chávez.

O chefe de Estado disse que o secretário-geral da Unasul, o ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner, "merece toda nossa gratidão e nosso reconhecimento por seu paciente, perseverante e eficaz exercício de mediação" na crise entre os países vizinhos.

Na coluna, Chávez qualificou como "histórico" seu encontro na terça-feira passada com o novo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, para relançar as relações bilaterais.

Os dois presidentes se reuniram na cidade colombiana de Santa Marta, na Quinta de São Pedro Alexandrino, onde Simón Bolívar morreu em 1830, e anunciaram o restabelecimento das relações diplomáticas, rompidas desde o dia 22 de julho e congeladas há mais de um ano.

Chávez defendeu que na terça-feira passada foi imposto o "caminho do diálogo direto e transparente", e que "em três horas se conseguiu o restabelecimento" das relações diplomáticas entre Colômbia e Venezuela.

Com isso, acrescentou, "ficou demonstrada" a capacidade dos dois países andinos de se colocar de acordo, "além" de suas "diferenças, se há vontade política para fazê-lo".

 

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