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17/08/2010 - 08h50

Presidente afegão assina decreto que proíbe empresas privadas de segurança

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente afegão, Hamid Karzai, assinou nesta terça-feira o decreto que fixa um prazo de quatro meses, conforme anunciado na véspera, para a dissolução total das empresas privadas de segurança que operam no país.

Mais de 40 mil pessoas trabalham no Afeganistão no florescente setor da segurança privada. As companhias internacionais e sociedades afegãs geralmente trabalham com as forças internacionais, o Pentágono e as empresas encarregadas de administrar bilhões de dólares de ajuda internacional.

A saída das empresas privadas faz parte do ambicioso plano de Karzai para assumir a segurança das mãos das forças internacionais até 2014. A ideia é que as forças de segurança afegãs assumam a responsabilidade que hoje está nas mãos de agentes contratados.

"Aprovo a dissolução total das companhias privadas de segurança, afegãs e internacionais, num prazo de quatro meses", escreveu Karzai no decreto.

As companhias privadas de segurança, que não se reportam a Cabul, há tempos têm sido motivo de reclamações entre os afegãos. O governo de Karzai tentou sem sucesso no ano passado registrar estas firmas, descobrir quantas e quais armas tinham e exatamente da onde vinham seus agentes.

Os empregados destas companhias são, em sua maioria, afegãos, e os diretores costumam ser estrangeiros --com frequência ex-militares-- que recebem salários consideráveis.

O Departamento de Estado dos EUA disse no ano passado que revisaria o uso de empresas contratadas nas embaixadas no exterior depois de um escândalo de abuso sexual envolvendo os guardas da missão em Cabul.

Washington também disse não saber exatamente quantos contratados, de todos os setores, emprega atualmente no Afeganistão.

 

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