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Após atentado com carro-bomba, Colômbia pede calma à imprensa e à população
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DA ANSA, EM BOGOTÁ
O ministro da Defesa da Colômbia, Rodrigo Rivera, pediu nesta terça-feira que a imprensa e os cidadãos não especulem sobre quem teria ordenado o atentado com um carro-bomba no último dia 12 em Bogotá, perto do edifício onde fica a Rádio Caracol.
"Todas as hipóteses estão abertas, creio que não se pode descartar nenhuma e o que esperamos é que haja algumas conclusões baseadas em provas, provas reais, e não em presunções ou prejulgamentos", afirmou Rivera, que garantiu que o governo do presidente Juan Manuel Santos "não vai fazer" especulações ou acusações sobre o ocorrido.
Durante a gestão anterior, do então presidente Álvaro Uribe, que deixou o poder em 7 de agosto, era habitual que, ante cada ato de violência, em especial atentados ou morte de militares ou policiais, fossem automaticamente acusados os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o que não ocorreu desta vez.
O ministro declarou ainda, em entrevista à rádio RCN, que "o governo reconhece que após estes atos terroristas sempre há alguma intencionalidade política, mas o governo quer marcar aqui um contraste, não tem intencionalidades políticas".
Dias após a explosão, que deixou ao menos 18 feridos, as autoridades prenderam duas pessoas que disseram ter participado da agressão, segundo a versão oficial.
As hipóteses da imprensa apontam que o ato foi cometido pelas Farc ou por um setor de extrema-direita, que buscaria demonstrar seu mal-estar com a posição de Santos frente à Venezuela e à possibilidade de solução negociada ao conflito armado interno.
Ao assumir o Executivo, Santos se propôs a dialogar com as Farc, desde que estas escolhessem a via pacífica e acabassem com as ações de violência. Menos de uma semana depois, o novo presidente reatou os laços com o venezuelano Hugo Chávez, que havia rompido as relações diplomáticas em julho passado ao ser acusado por Uribe de abrigar guerrilheiros em seu território.
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