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Palestino que invadiu embaixada turca em Israel foi espião, diz advogado
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DA FRANCE PRESSE, EM JERUSALÉM
DE SÃO PAULO
O palestino Nadim Anjaz, que invadiu a Embaixada da Turquia em Tel Aviv (Israel) com uma arma de brinquedo, trabalhou para o Shin Bet, o serviço de inteligência interno israelense, informou seu advogado de defesa.
O Shin Bet não respondeu oficialmente, mas uma fonte do serviço de inteligência interno israelense consultada pela France Presse negou a informação.
"Nos anos 1990 e início dos anos 2000, ele conseguiu impedir atentados palestinos e salvou assim muitas vidas de soldados e cidadãos israelenses, mas o Shin Bet, ao qual pediu proteção, se nega a reconhecer a responsabilidade que tem sobre ele", declarou à rádio pública israelense o advogado Avital Horev.
O homem entrou à força na embaixada e, depois de gritar que queria asilo político e tentar fazer o vice-cônsul de refém, foi neutralizado pelos seguranças da representação diplomática.
O palestino já havia invadido, em 31 de agosto de 2006, a Embaixada do Reino Unido em Tel Aviv, onde ameaçou cometer suicídio se não recebesse asilo político. As forças de segurança conseguiram neutralizar Anjaz, que tinha uma pistola de plástico, após várias horas de negociação.
A polícia israelense disse que ele foi solto há duas semanas, após cumprir quatro anos de prisão.
Segundo o jornal "Maariv", Anjaz, considerado um residente ilegal em Israel, será transferido para a Cisjordânia, onde nasceu.
Horev alertou, contudo, que a Autoridade Nacional Palestina, que governa o território palestino, "assinou uma sentença de morte contra Anjaz" pelos segredos que ele teria revelado à Israel.
INVASÃO
Os seguranças turcos da embaixada atiraram e feriram, levemente, o sequestrador. Ferido nas pernas, ele permaneceu seis horas na embaixada, antes de ser rendido.
Ele tinha feito dois reféns: o cônsul geral turco e a mulher dele, que ficaram mantidos por cerca de duas horas, segundo o advogado Shafik Abuani, que falou com o homem três vezes por telefone tentando acalmá-lo.
Ele exigia ser levado de avião à Turquia e disse que está sendo perseguido pelas forças de segurança israelenses e palestinas por ter informações que "podem derrubar vários oficiais da ANP".
As relações entre Israel e a Turquia, rara aliada muçulmana na região, foram prejudicadas desde o ataque israelense em 31 de maio contra uma frota humanitária que tentava furar o bloqueio israelense à faixa de Gaza. O ataque deixou nove ativistas turcos mortos.
A Turquia protestou publicamente contra o ataque e exige uma investigação internacional, além de um pedido de desculpas, indenização às vítimas e a devolução da embarcação.
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