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20/08/2010 - 21h51

Panamá identifica vítima de assassino em série americano "Wild Bill"

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DA FRANCE PRESSE

Os restos mortais encontrados em uma propriedade do suposto assassino em série Wild Bill ("Bill Selvagem") são da americana Cheryl Linda Hughes, informou nesta sexta-feira o diretor do Instituto Panamenho de Medicina Legal e Ciências Forenses, Humberto Mas.

Serial killer americano queria fundar igreja de bêbados

Desde a quarta-feira, estão no necrotério da capital panamenha, para identificação, os restos mortais de cinco pessoas que William Datham Holbert, apelidado de "Wild Bill", teria matado e enterrado em Villa Cortez, um complexo turístico de sua propriedade no sul do país, onde foram encontradas as ossadas.

Cheryl (Linda Hughes) "é parente" de uma senhora que disse ser sua tia "porque isso foi comprovado pelo exame de DNA que era o que faltava", disse Mas.

Hughes foi assassinada, aparentemente, em março deste ano, mas seus restos mortais foram descobertos no fim de julho por um cachorro que era mascote das vítimas.

O diretor disse que os resultados dos testes dos outros quatro cadáveres já saíram, mas ainda não levou às identidades das vítimas porque nenhum outro familiar apresentou-se para comparar o material genético.

Acredita-se que se tratam dos restos mortais do casal americano Bo Barry Icelar e Michael Brown, e do filho deles.

Veículos da imprensa local especularam sobre a possibilidade de Michael Brown ser um pseudônimo de Marcos Francis Allen, um suposto traficante de drogas foragido da Justiça americana.

O diretor do instituto assegurou que as causas da morte em todos os casos "estão estabelecidas".

Wild Bill, 31 anos, e sua mulher, a americana Laura Michelle Reese, estão presos em La Joya, na capital panamenha.

Bill mantinha amizade com estrangeiros ricos, a quem propunha compras de imóveis, mas os matava e enterrava seus cadáveres no jardim de seu hotel Villa Cortez, em Bocas del Toro, fronteira com a Costa Rica.

Bill e Reese foram detidos pelas autoridades da Nicarágua, na fronteira com a Costa Rica, e entregues à polícia panamenha em 29 de julho.

 

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