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Começa a eleição na Austrália para decidir o próximo governo
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DA EFE, EM SYDNEY
A maioria dos centros eleitorais da Austrália abriu hoje suas portas para que os eleitores escolham seus representantes no Parlamento e Senado, em uma eleição disputada entre trabalhistas e conservadores.
Na capital, Canberra, e outras cidades como Sydney e Melbourne, os colégios eleitorais começaram a funcionar às 8h no horário local (19h de sexta-feira em Brasília).
Mais de 14 milhões de pessoas irão participar das eleições na Austrália, onde o voto é obrigatório. A multa para quem não comparecer pode chegar a 50 dólares australianos.
Nas eleições serão escolhidos 150 legisladores para a Casa dos Representantes, de cerca de 1.200 candidatos, assim como 40 das 76 vagas do Senado.
A Coalizão Liberal, de cunho conservador e integrada pelos partidos Liberal e Nacional, e o Partido Trabalhista são os únicos capazes de ganhar o número necessário de vagas no Parlamento para formar Governo.
O Partido Trabalhista, liderado pela primeira mulher chefe de Governo da Austrália, Julia Gillard, enfrenta uma batalha apertada contra a oposição conservadora que no final da campanha conseguiu empatar nas intenções de voto.
Uma pesquisa sobre tendência do voto realizada pela empresa Newspoll revelou que o partido governante tinha perdido a vantagem que possuía frente à aliança conservadora.
Embora os trabalhistas tenham se esforçado para focar a atenção do eleitorado na solidez da economia, na campanha foram discutidos assuntos como a imigração e o aumento da população, estimado em 22 milhões de pessoas.
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