Publicidade
Publicidade
Itália aguarda perdão do Irã à Sakineh Ashtiani, diz ministro de Exteriores
Publicidade
DA ANSA, EM ROMA
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, afirmou nesta quinta-feira que o governo italiano está acompanhando de perto o caso da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por adultério.
Em nota, a Chancelaria italiana afirma que Frattini, ao ser "informado da suspensão temporária da sentença, deu instruções para manter uma estreita relação bilateral com as autoridades iranianas, para que elas possam considerar um ato de clemência neste caso específico".
Embora respeitando plenamente a "soberania iraniana, a Itália não deixou de exprimir a mais viva preocupação pelo número de execuções capitais que todo ano ocorrem no Irã, em muitos casos contra minorias", aponta a mensagem.
Segundo o governo, "a Itália, como se nota há anos, está empenhada em levar a diante nas Nações Unidas iniciativas para a moratória e a abolição da pena de morte".
"Desde o início, [o país] sustenta nas diversas sedes internacionais a oportunidade de inserir na agenda política com Teerã também a temática dos Direitos Humanos, não inquisitorialmente, mas para poder desenvolver um diálogo baseado, ao máximo possível, sobre a confiança e respeito recíprocos", continua.
A Itália, aponta o ministério, "encoraja Teerã a acabar, definitivamente, com as penas cruéis e degradantes que são incompatíveis com a declaração da assemblia-geral da ONU de 1975, aprovada pelo mesmo Irã, e que condena toda forma de tortura e punição humana".
Sakineh tem 43 anos e foi condenada por adultério e homicídio em 2006. Seu advogado afirmou no início do mês que ela foi obrigada a confessar a uma TV estatal ser cúmplice no assassinato do marido e ter tido relações com um sobrinho.
De acordo com o defensor, a iraniana foi torturada em uma prisão de Tabriz, onde está detida há quatro anos, antes de conceder a entrevista. A suspensão da audiência sobre o caso foi adiada ontem, pela terceira vez, pelo sistema judiciário iraniano.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, promotor de uma aproximação com o Irã, também já manifestou intenção de ajudar Sakineh, oferecendo a ela asilo. O governo iraniano, no entanto, respondeu dizendo que o brasileiro estava "desinformado" sobre a questão.
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice