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01/09/2010 - 17h50

Veja a cronologia das negociações diretas israelo-palestinas desde 1993

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DA FRANCE PRESSE, EM JERUSALÉM

A retomada das negociações diretas entre israelenses e palestinos, que recomeça nesta quinta-feira em Washington, será o mais recente episódio no longo histórico das conversações de paz iniciadas em 1993 em Oslo, na Noruega.

Apesar dos avanços registrados em pontos isolados, as negociações nunca levaram a um acordo geral. Assim, 17 anos depois, as duas partes encontram-se praticamente de volta à estaca zero.

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13 de setembro de 1993: Após seis meses de negociações secretas e diretas em Oslo, Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) se reconhecem mutuamente e assinam em Washington uma declaração de princípios estabelecendo uma autonomia palestina transitória de cinco anos. O primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin e o dirigente palestino Yasser Arafat apertam as mãos em um gesto histórico.

4 de maio de 1994: Acordo sobre a autonomia de Gaza e Jericó (Cisjordânia) é ratificado no Cairo. Israel se retira de 70% da faixa de Gaza e do enclave de Jericó.

28 de setembro de 1995: Em Washington, é fechado o acordo interino ("Oslo 2") sobre a extensão da autonomia na Cisjordânia, que prevê uma série de retiradas israelenses.

23 de outubro de 1998: Em Wye Plantation (Estados Unidos), é assinado um acordo interino sobre as modalidades de uma retirada israelense de 13% da Cisjordânia.

11-25 de julho de 2000: Na cúpula de Camp David (Estados Unidos), palestinos e israelenses não conseguem chegar a um consenso, principalmente em torno do problema de Jerusalém e dos refugiados de 1948. Dois meses depois começa a segunda Intifada.

Janeiro de 2001: Começam em Taba, no Egito, conversações sobre a base do plano de paz do presidente americano Bill Clinton. Apesar dos avanços sem precedentes, a falta de tempo impede um acordo concreto. Um mês depois, o primeiro-ministro israelense Ehud Barak é derrotado nas eleições pelo líder da direita conservadora Ariel Sharon.

30 de abril de 2003: Publicação do "Mapa do Caminho", elaborado pelo Quarteto para o Oriente Médio (Estados Unidos, Rússia, União Europeia, ONU), que prevê a criação de um Estado palestino até 2005 depois do fim da violência palestina e a suspensão da colonização israelense.

O "Mapa do Caminho" foi ratificado em 4 de junho de 2003 em Aqaba (Jordânia) pelos primeiros-ministros de Israel, Ariel Sharon --com reservas em relação à colonização-- e da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, na presença do presidente americano George W. Bush.

27 de novembro de 2007: Em Annapolis (Estados Unidos), Israel e a Autoridade Nacional Palestina, que passou a controlar apenas a Cisjordânia depois de ter sido expulsa de Gaza pelo Hamas, é negociado um acordo de paz para 2008. Durante dezenas de sessões avançam sobre uma troca de territórios na Cisjordânia, sem resultados.

A Autoridade Palestina se retira das negociações em protesto à operação militar israelense em dezembro de 2008 e janeiro de 2009 contra o Hamas na Faixa de Gaza.

 

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