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03/09/2010 - 02h27

Japão aprova novas sanções contra Irã por programa nuclear

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DA EFE, EM TÓQUIO

O governo do Japão aprovou nesta sexta-feira (3) novas sanções contra o Irã por seu programa nuclear, incluindo o congelamento de ativos vinculados ao desenvolvimento atômico do país e maior supervisão de suas transações financeiras.

As sanções se unem às que foram impostas por Estados Unidos e União Europeia por causa da resolução 1.929 adotada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em junho para castigar o Irã por seu programa de enriquecimento de urânio e desenvolvimento nuclear.

O novo pacote de sanções japonesas tem sete pontos, mas evita impor restrições à importação de petróleo do Irã, que é o terceiro maior fornecedor do Japão.

O governo japonês, que já tinha decidido novas sanções contra o Irã há um mês, decidiu nesta sexta restringir os investimentos japoneses em projetos de desenvolvimento de petróleo e gás, assim como congelar os ativos de 88 instituições e 24 indivíduos iranianos.

No total, 161 organizações iranianas e 65 indivíduos estão sujeitos a restrições em suas transações financeiras no Japão, de acordo com a Lei de Comércio Exterior, segundo a agência local "Kyodo".

Além disso, o Executivo japonês impedirá que instituições financeiras do país abram escritórios no Irã, enquanto também veta instalação de filiais dos bancos iranianos no Japão.

O ministro japonês de Exteriores, Katsuya Okada, disse que é preciso enviar uma mensagem de unidade da comunidade internacional na aplicação das sanções contra o Irã.

Os iranianos negam que seu programa de enriquecimento de urânio tenha como objetivo fabricar armas nucleares, e garantem que sua finalidade é o uso pacífico da energia nuclear.

Grande parte da comunidade internacional, com EUA e Israel à frente, acusa o Irã de ocultar, sob seu programa nuclear civil, outro programa, de natureza clandestina e aplicações bélicas, cujo objetivo seria a aquisição de armamento atômico.

A última resolução da ONU contra o Irã estabelece novas restrições às operações dos bancos iranianos, enquanto aumenta a apuração das transações das entidades financeiras do país no exterior.

Além disso, endurece o embargo de armas ao Irã e sanciona 40 entidades do país e reforça o regime de inspeções a navios e aviões iranianos.

 

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