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05/09/2010 - 17h01

Grupo basco ETA anuncia cessar-fogo; veja cronologia desde a fundação do grupo

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DA REUTERS

Veja a seguir os eventos mais importantes desde a fundação do Euskadi ta Askatasuna (ETA), grupo separatista basco.

1959 - O ETA é formado durante a ditadura do general Francisco Franco na Espanha para lutar pela independência basca.

1968 - O ETA realiza seu primeiro assassinato. A vítima é Melitón Manzanas, chefe policial na cidade basca de San Sebastián.

1973 - O premiê Franco Luis Carrero Blanco morre quando seu carro passa junto a explosivos colocados pelo ETA em Madri.

1980 - Em um ano sangrento, o ETA causa a morte de quase 100 pessoas, apesar da volta da democracia na Espanha.

Setembro de 1985 - O primeiro carro-bomba do ETA explode em Madri. Um turista americano morre e 16 guardas civis ficam feridos.

Julho de 1986 - Doze guardas civis morrem em Madri e outros 50 ficam feridos em um atentado. Juan Manuel Soares, um separatista basco arrependido, é sentenciado a 1.401 anos de prisão em abril de 2000 pelas mortes.

Junho de 1987 - Um carro-bomba em um supermercado de Barcelona deixa 21 mortos.

Julho de 1997 - O ETA aceita as consequências 'cruas e dolorosas' do assassinato do membro do Partido Popular e conselheiro da cidade de Ermua, Miguel Angel Blanco, logo depois de tê-lo sequestrado em 10 de julho. O assassinato de Blanco é um ponto decisivo para a opinião pública, já que milhões de espanhóis saíram às ruas para demonstrar sua indignação.

Setembro de 1998 - O ETA anuncia uma trégua, que termina em dezembro 1999.

21 de novembro 2000 - O ex-ministro da Saúde socialista Ernest Lluch morre a tiros em Barcelona.

10 de outubro de 2004 - O novo presidente socialista José Luis Rodríguez Zapatero pede ao ETA que abandone a luta depois da prisão do suposto líder, Mikel Albisu Iriarte, conhecido como 'Mikel Antza'.

22 de março de 2006- O ETA declara um cessar-fogo permanente, que entra em efeito dois dias depois.

30 de dezembro de 2006 - Um carro-bomba explode no aeroporto de Madri e causa a morte de dois equatorianos. Zapatero suspende o processo de paz.

8 de abril de 2007- O ETA diz estar pronto para assumir novos compromissos para a paz se a Espanha parar os 'ataques' na região basca, onde a polícia realiza prisões de suspeitos do ETA.

1º de dezembro de 2007- Suspeitos do ETA matam um policial da guarda civil espanhola que trabalhava encoberto na França.

14 de janeiro de 2008 - Zapatero descarta qualquer possibilidade de manter conversas de paz com o ETA e diz que a única opção que sobra ao grupo separatista é a rendição unilateral.

7 de março de 2008- Isaías Carrasco, ex-conselheiro do Partido Socialista, morre em Mondragón. Posteriormente, o ETA assume a autoria do ataque.

30 de outubro de 2008- Um carro-bomba explode em um estacionamento da Universidade de Navarra ao norte da Espanha, ferindo 17 pessoas.

17 de novembro de 2008- O suposto líder militar do ETA, Garikoitz Aspiazu Rubina --conhecido como 'Txeroki' ou 'Cherokee'-- é preso na França, perto da fronteira com a Espanha.

8 de dezembro de 2008 - A polícia francesa anuncia a prisão de um homem identificado como Balak, suposto sucessor de Txeroki.

18 de abril de 2009 - Jurdan Martitegi, novo líder militar do ETA, conhecido como 'o gigante', é preso no sul da França.

19 de junho de 2009 - O inspetor de polícia Eduardo Puelles morre por bombas colocadas em seu carro, na cidade de Bilbao.

29 de julho de 2009 - Um carro-bomba explode fora de um quartel da guarda civil na cidade de Burgos, ferindo 46 pessoas.

30 de julho de 2009 - Dois oficiais da polícia morrem em uma explosão de um quartel da guarda civil em Palmanova, perto do palácio Marivent, onde estava a família real espanhola.

9 de agosto de 2009 - O ETA assume a autoria dos ataques a bomba nos dois meses anteriores, em que morreram três policiais e 46 pessoas ficaram feridas.

26 de agosto de 2009 - Polícia francesa prende três suspeitos do ETA em um centro de esqui e logo descobre esconderijos de armas em regiões do sul da França.

29 de dezembro de 2009 - Ministério do Interior diz que elevou alerta antiterrorista ao nível 2, refletindo o risco de ataques antes de Madri assumir a presidência da União Europeia em 1º de janeiro.

28 de fevereiro de 2010 - Ibon Gogeascoechea, o mais recente líder do ETA e procurado desde 1997, é capturado junto a outros dois rebeldes do ETA perto da cidade de Cahan, na Normandia.

1º de março de 2010 - A Espanha exige explicações da Venezuela depois que um juiz acusa o país de ajudar a rebeldes do ETA e guerrilheiros das Farc, da Colômbia, no planejamento de possíveis ataques em território espanhol.

17 de março de 2010 - Um policial francês morre perto de Paris depois que sua patrulha recebe disparos de supostos rebeldes do ETA que abandonavam o local do roubo de um carro.

18 de março de 2010 - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, promete perseguir supostos militantes do ETA acusados de assassinar o policial.

21 de março de 2010 - O ETA se declara pronto para tomar medidas por uma mudança política no País Basco, mas evita chamar isso de uma luta armada, mediante comunicado publicado no jornal "Gara".

20 de maio de 2010 - A polícia francesa prende um suposto líder do ETA na cidade francesa de Bayona.

5 de setembro de 2010 - O ETA decide deixar de realizar ataques armados, segundo comunicado publicado no site do jornal basco "Gara".

 

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