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07/09/2010 - 09h52

Escritor advoga boicote cultural em assentamentos israelenses

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DE SÃO PAULO

Na semana passada, um grupo de artistas israelenses causou polêmica ao se recusar a participar de espetáculos num novo teatro no assentamento judaico de Ariel, na Cisjordânia.
Ocorrido a poucos dias da reabertura do processo de paz com os palestinos, o gesto serviu para lembrar que, apesar da aparente acomodação com o status quo em Israel, a repulsa à ocupação não vem só do exterior.

Em entrevista à Marcelo Ninio, da Folha, A. B. Yehoshua, um dos mais importantes escritores de Israel, explicou que aderiu ao boicote para não dar legitimidade aos assentamentos.

"Apresentar-se em Ariel é dar legitimidade ao assentamento. Os artistas fizeram algo muito corajoso. Por que temos que ir a uma comunidade que nem sequer deveria ter sido construída e que atrapalha o processo de paz? Ariel não faz parte do Estado de Israel", diz.

Ele afirma, contudo, que a divisão entre palestinos e israelenses "já foi bem mais séria" e que "hoje, se o governo assinar um acordo para a criação do Estado palestino, a grande maioria apoiará".

Leia a íntegra na edição desta terça-feira da Folha, disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL.

 

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