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10/09/2010 - 01h26

Juíza americana declara que lei contra gays no Exército é inconstitucional

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DA EFE, EM WASHINGTON

Uma juíza federal americana declarou nesta quinta-feira (9) que é inconstitucional a lei que proíbe que homossexuais que declarem abertamente sua opção sexual sirvam ao Exército.

A juíza, Virgínia Phillips, solicitou um pedido judicial para bloquear a lei conhecida como "don't ask, don't tell" ("não pergunte, não diga", em tradução livre), que permite aos homossexuais prestarem o serviço militar desde que não divulguem sua orientação sexual.

Phillips assinalou que a lei não tem nada a ver com "estar preparado ou não" para trabalhar para as Forças Armadas, e, inclusive, tem "efeito negativo".

A determinação da juíza foi uma resposta a um processo interposto pelo grupo Log Cabin Republicans, que tem 19 mil membros, entre militares e ex-militares americanos.

Esta é a maior ação legal contra esta lei, que durante décadas gerou polêmica e que o presidente Barack Obama assegurou que mudaria.

Em fevereiro, o Pentágono anunciou que estudava acabar com a polêmica lei, que foi promulgada em 1993 durante a Presidência de Bill Clinton.

Desde então, houve um debate entre a cúpula militar, que incluiu os próprios militares e suas famílias, para determinar qual é a melhor forma realizar a mudança.

Além disso, houve um estudo sobre o impacto que a revogação desta lei pode ter nas tropas.

Obama respaldou em maio um acordo alcançado entre destacados legisladores para pôr fim à lei antes de dezembro deste ano, mas os ativistas a favor da abolição da norma reprovam a falta de avanço.

Segundo denunciou a Log Cabin Republicans, mais de 13,5 mil militares foram expulsos das Forças Armadas americanas desde que a lei entrou em vigor.

 

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