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24/09/2010 - 09h01

EUA sentenciam cientista paquistanesa a 86 anos de prisão; Islamabad protesta

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo do Paquistão se mostrou "decepcionado" pelo veredicto emitido na quinta-feira nos Estados Unidos contra a cientista paquistanesa Aafia Siddiqui, condenada por tentativa de homicídio enquanto estava detida no Afeganistão, e afirmou que vai redobrar os esforços para revogar a sentença.

"Obviamente estamos muito decepcionados, mas não jogamos a toalha. Continuaremos com nossos esforços diplomáticos. Estão sendo estudadas várias opções, entre elas a de um indulto do [presidente Barack] Obama", disse nesta sexta-feira o porta-voz da Chancelaria paquistanesa, Abdul Basit.

Basit afirmou que confia que "o povo do Paquistão seja suficientemente inteligente para não cair na violência" apesar de "estar naturalmente muito frustrado".

Na quinta-feira à noite, centenas de manifestantes saíram às ruas de diversas cidades do país, como Lahore, Multan e Peshawar, para protestar pelo veredicto, segundo a imprensa paquistanesa, que anuncia mais mobilizações para esta sexta.

ENTENDA

Siddiqui, de 38 anos, foi condenada por um tribunal federal de Nova York a 86 anos de prisão sob a alegação de ter tentado matar soldados americanos e agentes do FBI enquanto estava detida no Afeganistão.

A cientista foi detida em território afegão no dia 17 de julho de 2008 para investigação sobre suas possíveis conexões com a rede terrorista Al Qaeda e, um dia depois, foi submetida a um interrogatório por uma delegação de militares e policiais americanos.

Durante a indagação, Siddiqui se apropriou da arma de um militar e disparou contra o grupo que a interrogava, apesar de não conseguir ferir ninguém.

Essa ação fez com que fosse imediatamente transferida aos EUA, onde um júri a declarou culpada de sete delitos relacionados com a tentativa de assassinato e ataque à mão armada.

 

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