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Morte de panda chinês Kou Kou em zoológico do Japão piora relação entre os países
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DE SÃO PAULO
DA FRANCE PRESSE, EM TÓQUIO
Em meio à já tensa relação entre Japão e China, que piorou depois da prisão de um capitão chinês pelo Japão em 7 de setembro, um novo episódio pode aumentar as rusgas entre os dois países. Um panda gigante emprestado pela China a um zoológico japonês morreu na semana passada após receber um anestésico.
As autoridades chinesas abriram uma investigação sobre o incidente que tirou a vida de Kou Kou --ou Xing Xing, em chinês-- na quinta-feira, aos 14 anos.
Jiji Press/AFP - 4.jun.10 | ||
O panda gigante Kou Kou --ou Xing Xing-- não resistiu a anestesia para retirada de sêmen |
A ideia era sedar o panda macho para a retirada de sêmen para uma tentativa de inseminação artificial da fêmea Tan Tan (ou Shuang Shuang), da mesma idade, informou um diretor do parque nesta sexta-feira, segundo o jornal britânico "The Independent".
O panda não conseguiu se recuperar da anestesia que recebeu no zoológico de Oji, no porto da cidade japonesa de Kobe, e morreu de parada cardíaca.
O parque reservou um local em homenagem ao panda, onde os visitantes podem deixar flores e mensagens de condolências.
REPRODUÇÃO
Os pandas gigantes, espécie que corre risco de extinção, se reproduzem de forma extremamente lenta em cativeiro.
Depois de tentar em vão que o casal de pandas se reproduzisse naturalmente entre 2003 e 2006, o zoológico de Kobe optou pela inseminação artificial.
Tan Tan chegou a engravidar em 2007, mas o filhote nasceu morto. Pouco depois, deu à luz outro ursinho, que morreu com três dias de vida.
TENSÃO DIPLOMÁTICA
No final do domingo (19), Pequim anunciou o rompimento de contatos ministeriais e de nível das províncias, voltou atrás em conversas sobre assuntos de aviação e adiou encontros para discutir assuntos ligados a energia, incluindo uma segunda rodada de negociações com o Japão sobre reservas de gás.
Tudo começou em 7 de setembro, quando um barco pesqueiro chinês colidiu com duas patrulheiras japonesas, que exigiram que parasse e permitisse uma inspeção, quando trabalhava em águas das ilhas Diaoyu, disputado pelos dois países e por Taiwan. Os 14 tripulantes retornaram à China na segunda-feira passada com um voo fretado por Pequim, enquanto o capitão continuou detido no Japão para investigação. A China anunciou a suspensão de contatos logo após uma corte japonesa aprovar a prorrogação de dez dias de detenção para o capitão Zhan Qixiong, no domingo.
Nesta sexta-feira, o Japão anunciou a libertação do capitão chinês.
As tensões atuais levaram os laços para os piores níveis desde o governo do ex-premiê japonês Junichiro Koizumi (2001-2006), cujas repetidas visitas a um templo de guerra no Japão enfureceram a China.
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