Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
10/10/2010 - 13h23

Igreja deve ser instrumento de reconciliação no Oriente Médio, diz papa

Publicidade

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O papa Bento 16 disse neste domingo que a Igreja Católica tem a missão de ser "sinal e instrumento de unidade e de reconciliação" no Oriente Médio.

Em sua tradicional reza do Ângelus dominical a partir da Praça de São Pedro do Vaticano, o papa disse que a Igreja deve manter nos países da região, "marcados por divisões profundas e velhos conflitos", o modelo da "primeira comunidade de Jerusalém, na qual a multidão de fiéis tinha um só coração e uma só alma".

"Trata-se de um duro dever, desde o momento em que os cristãos no Oriente Médio devem suportar com frequência condições de vida difíceis, tanto pessoal, quanto familiar e na comunidade", admitiu Bento 16, ressaltando que estas circunstâncias não devem desalentar.

O diálogo de paz será tema do Sínodo sobre o Oriente Médio que, até 24 de outubro, reunirá no Vaticano 185 bispos, 101 da região conflituosa --onde os cristãos são uma exígua minoria entre muçulmanos e judeus, e pertencem a igrejas de rito oriental em comunhão com Roma.

Entre os participantes estão nove patriarcas, 19 cardeais, 65 arcebispos e dez representantes de congregações religiosas presentes na zona.

Foram convidados Mohammad al-Sammak, conselheiro político do grão-mufti (máxima autoridade islâmica) do Líbano, o aiatolá iraniano Seyyed Mostafa Mohaghegh Ahmadabadi e o rabino David Rosen, presidente do comitê internacional judeu de questões inter-religiosas.

Bento 16 voltou a dizer que a paz é "indispensável" para um "desenvolvimento harmonioso" de todos os habitantes dos países da área, alguns dos quais passam por "uma situação social e política delicada, às vezes dramática".

O pontífice pediu que as três religiões promovam "os valores espirituais e culturais que unem os homens e excluem qualquer expressão de violência", num momento em que vários países assistem a um fortalecimento do fundamentalismo islâmico.

Bento 16 também pediu a contribuição da comunidade internacional, que deve "apoiar uma via confiável, leal e construtiva em direção à paz".

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página