Publicidade
Publicidade
EUA se dizem "decepcionados" por licença de Israel a novas construções em Jerusalém
Publicidade
DA FRANCE PRESSE
Os EUA se disseram nesta sexta-feira "decepcionados" com os planos de Israel de construir 238 novas casas de colonos em Jerusalém Oriental, afirmando que essa atitude mina os esforços americanos de retomar as negociações de paz entre israelenses e palestinos.
"Estamos decepcionados com o anúncio de novas licitações em Jerusalém Oriental. Isto é contrário aos nossos esforços para retomar as negociações diretas entre as partes", disse o porta-voz do Departamento de Estado Philip Crowley em uma coletiva de imprensa.
Segundo o jornal israelense "Yediot Aharonot", no entanto, o governo deu autorização às novas construções apenas após informá-las aos EUA. Os EUA vêm fazendo esforços intensivos para manter vivas as negociações de paz diretas entre as duas partes.
As licitações para as obras lançadas hoje pelo Ministério da Habitação são as primeiras desde a expiração do congelamento de dez meses na expansão dos assentamentos israelenses na Cisjordânia no fim de setembro.
Embora Jerusalém Oriental não tenha sido incluída na moratória anunciada no ano passado, as novas autorizações sinalizam intenção de Israel de não ceder às pressões internacionais para cessar a expansão das colônias em nome das conversas de paz.
O plano israelense para Jerusalém prevê mais construções em dois "bairros" predominantemente judaicos, conforme a descrição de Israel, em Jerusalém Oriental e em partes da Cisjordânia que Israel anexou para fazer parte de sua capital, em iniciativa que nunca teve reconhecimento internacional.
Israel insiste que Jerusalém Oriental nunca fez parte de qualquer congelamento das construções nos assentamentos, embora muitos planos de construção na cidade tenham sido suspensos, sem alarde, após divergências com Washington em torno de ofertas de construção trazidas à tona durante visita em março do vice-presidente americano, Joe Biden.
PALESTINOS
O negociador-chefe palestino, Saeb Erekat, acusou Israel de priorizar "os assentamentos em detrimento da paz" ao comentar as novas autorizações.
Em comunicado à imprensa, Erekat disse que, ao concordar em levar a público os planos para mais construções o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, "demonstrou porque não há negociações hoje".
Relançadas em 2 de setembro, as negociações estão em um impasse por causa da recusa de Israel de prorrogar o congelamento de dez meses nas construções, que se encerrou em 26 de setembro.
Os palestinos alegam que a construção de novas unidades nos assentamentos judaicos na Cisjordânia, território capturado por Israel em uma guerra em 1967, solapa os esforços para a criação de um Estado palestino viável e contíguo.
Ontem (14), o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, havia expressado esperança de que os EUA convençam Israel e decretar novo congelamento das colônias.
No último dia 9, a Liga Árabe deu um mês ao governo americano para que o faça.
+ Notícias sobre Israel
- Um terço dos judeus israelenses acredita que árabes não deveriam votar
- Em visita ao sul do Líbano, presidente do Irã prega resistência a Israel
- Israel autoriza construção de novas residências em Jerusalém Oriental
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice