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21/10/2010 - 05h54

Coreia do Norte propõe ampliar diálogo civil com Sul

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DA EFE, EM SEUL

A Coreia do Norte propôs a Seul aumentar o diálogo de interlocutores não-governamentais com base nos acordos da histórica cúpula intercoreana de 2000, informaram nesta quinta-feira (21) fontes oficiais sul-coreanas citadas pela agência local "Yonhap".

Este novo gesto conciliador do regime de Kim Jong-il foi remitido ontem por fax a Seul por parte do comitê norte-coreano encarregado de implementar os acordos daquela primeira reunião de junho de 2000 em Pyongyang entre o então presidente sul-coreano, Kim Dae-jung, e o líder norte-coreano.

Pyongyang propõe "realizar contatos nos momentos apropriados", enquanto o ministro da Unificação sul-coreano, Hyun In-taek, disse hoje que examinará detalhadamente a proposta para decidir se o governo deve permitir esses encontros, destacou a "Yonhap".

Segundo Hyun, o regime norte-coreano "deve mostrar disposição a assumir responsabilidade no ataque do 'Cheonan'" -- navio sul-coreano que afundou em março passado nas águas na fronteira com a Coreia do Norte -- e também "estar decidido à desnuclearização".

Desde que o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, ascendeu ao poder no início de 2008, a Coreia do Norte fez propostas similares para cumprir os acordos da cúpula intercoreana de 2000, entre os quais se pretende facilitar os contatos entre civis.

Os contatos de sul-coreanos com seus vizinhos do Norte devem ser aprovados previamente pelo Governo de Seul.

Este novo gesto a favor do diálogo por parte de Pyongyang é bastante significativo, pois se soma a outros recentes, como o reatamento da linha de comunicação para aviação civil decidida nesta semana.

O afundamento da embarcação sul-coreana "Cheonan" em março deste ano, que provocou a morte de 46 tripulantes, levou as relações entre as duas Coreias ao pior nível de tensão em anos. Seul acusa Pyongyang do ataque, mas o regime comunista o nega.

Apesar desta crise, as duas Coreias realizarão no fim deste mês uma nova reunião de famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-1953), um conflito encerrado com um armistício, mas sem um tratado de paz formal.

Além disso, segundo a agência "Yonhap", a Coreia do Norte propôs debater formas de promover as atividades da imprensa "que cumpram a missão do jornalismo".

 

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