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Documentos falsos do Holocausto renderam US$ 42 milhões pagos indevidamente
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DA FRANCE PRESSE, EM NOVA YORK
Cerca de 5.500 judeus receberam de forma fraudulenta US$ 42 milhões nos Estados Unidos pagos pela Alemanha fazendo-se passar por vítimas do Holocausto, revelou nesta terça-feira a promotoria de Nova York.
Dezessete pessoas, responsáveis pela armação do golpe, foram acusadas de usar um fundo destinado a ajudar vítimas da perseguição nazista na Segunda Guerra (1939-45), informou em um comunicado a promotoria.
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Os supostos golpistas, em maioria de origem russa, aprovaram "mais de 5.500 candidaturas fraudulentas, que resultaram no pagamento a candidatos que não se qualificavam para os programas", acrescentou.
"Se há uma instituição que se poderia supor imune à ganância e à fraude criminal é a Claims Conference, que ajuda diariamente milhares de pobres e idosos vítimas da perseguição nazista", disse o promotor do distrito sul de Nova York, Preet Bharara.
Um dos fundos fraudados entregava em um pagamento único US$ 3.600 a judeus que supostamente haviam sido removidos de suas cidades de origem por causa da perseguição nazista.
"Muitos dos que receberam os fundos fraudulentos haviam nascido depois da Segunda Guerra Mundial e pelo menos um deles sequer era judeu", indica a nota.
Após receber os cheques, os beneficiários pagavam uma comissão aos que organizavam a fraude. Um total de 4.957 pessoas receberam indenizações fraudulentas entre 2000 e 2009 de US$ 18 milhões.
Em outro golpe, eram entregues mensalmente US$ 411 "aos que viveram em guetos durante 18 meses ou mais ou durante seis meses em campos de concentração ou de trabalho".
Mediante documentos e testemunhos falsos, 658 pessoas que fingiam ter sido vítimas da perseguição reivindicaram assim um total de US$ 24,5 milhões pagos pelos contribuintes da Alemanha.
Onze dos suspeitos foram detidos nesta terça-feira e contra todos os eles pesam acusações por fraude passíveis de até 20 anos de prisão e uma multa de US$ 250 mil, informou a promotoria.
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