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Anistia Internacional quer que Bush seja processado por aprovar uso de tortura
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DE SÃO PAULO
DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON
A Anistia Internacional pediu ao governo americano para processar o ex-presidente George W. Bush, após ele ter admitido que autorizou pessoalmente agentes da CIA a utilizar a técnica de tortura conhecida como "submarino" contra Khalid Sheikh Mohammed, o mentor dos ataques às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001.
A revelação foi feita em seu livro de memórias "Decision Points" [Momentos Decisivos, em tradução livre], que chega às livrarias dos EUA nesta terça-feira.
"A confissão do presidente Bush" é "suficiente para desencadear a obrigação internacional que os Estados Unidos têm de investigar esta confissão e de levá-lo à justiça", disse Rob Freer, chefe da Anistia Internacional, em um e-mail à France Presse.
Por sua vez, o representante americano Jerrold Nadler disse estar "escandalizado" pelas revelações de Bush e convocou o secretário de Justiça, Eric Holder, a nomear um procurador especial para investigar os fatos.
"Com toda certeza", disse Bush quando indagado pela CIA se eles podiam empregar a controversa técnica que simula o afogamento do interrogado.
Bush afirmou que acreditava que Mohammed possuía informações vitais sobre planos terroristas contra os EUA e que tomaria de novo a decisão de autorizar a tortura se isso significasse salvar a vida de americanos.
A CIA empregou a técnica com Mohammed e pelo menos outros dois presos em 2003, incluindo Abu Zubaydah, o primeiro membro de alto escalão da Al Qaeda preso pelas autoridades americanas.
Depois de assumir o governo, o sucessor de Bush, presidente Barack Obama, e seu secretário da Justiça, Eric Holder, descreveram o "submarino" como um ato de tortura.
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