Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
10/11/2010 - 03h08

Guerrilha de Mianmar diz que choques na fronteira deixaram 100 mortos

Publicidade

DA EFE

O coronel Nen Dah Mya, da organização União Nacional Karen, informou que pelo menos 100 pessoas morreram nos enfrentamentos entre soldados birmaneses e guerrilheiros da etnia karen na fronteira entre Mianmar e Tailândia.

Acompanhe a Folha no Twitter
Conheça a página da Folha no Facebook

A informação, no entanto, não foi confirmada pelas autoridades tailandesas nem pelas de Mianmar, cuja fronteira amanheceu calma nesta quarta-feira após o retorno dos últimos dos 20 mil birmaneses que buscaram refúgio no leste da Tailândia após os enfrentamentos.

A tensão na fronteira começou no domingo, quando guerrilheiros de uma facção dissidente do Exército Democrático Karen Budista (DKBA) se movimentaram em direção a Myawady, próxima à cidade tailandesa Mae Sot, e a outros pontos da fronteira.

A ação dos rebeldes teve o objetivo de denunciar a fraude das eleições de domingo, criticadas pela comunidade internacional por falta de transparência.

Entre segunda e terça-feira, os insurgentes recuaram e as tropas governamentais recuperaram suas posições.

Os partidos de oposição adiantaram à "Radio Free Asia" que irão pedir, por fraude, a anulação dos resultados eleitorais. O Partido da Solidariedade e Desenvolvimento da União avalia ter obtido entre 75% e 90% dos votos, apesar de a apuração ainda não estar finalizada.

Khin Maung Swe, fundador da opositora Força Democrática Nacional (FDN), qualificou de "roubo a plena luz do dia" as irregularidades cometidas durante a votação de domingo passado e a apuração manual das cédulas.

"Vamos boicotar os resultados e, se for necessário, também o Parlamento. O FDN quer que outros partidos se unam à campanha", indicou Khin Maung.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página