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24/11/2010 - 05h40

Morte de mineradores neozelandeses é uma "tragédia nacional", diz premiê

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DA EFE, EM SYDNEY

O primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, afirmou nesta quarta-feira que a morte dos 29 mineradores que estavam presos desde sexta é uma "tragédia nacional" e anunciou que uma comissão irá averiguar as causas do acidente.

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"Perder nossos irmãos foi um golpe duríssimo. Todos os neozelandeses se solidarizam com suas famílias. Somos uma nação de luto", declarou Key em discurso transmitido pelas emissoras de televisão

Key assinalou que visitará a mina na quinta-feira e que o país terá um dia de luto oficial, durante o qual as bandeiras serão içadas a meio mastro e o Parlamento respeitará um minuto de silêncio em memória das vítimas.

O primeiro-ministro também disse que nas próximas semanas será estabelecida uma comissão independente para investigar as causas da explosão de gás metano que na última sexta-feira causou o desabamento que prendeu os 29 trabalhadores da companhia Pike River na jazida de Atarau, na ilha do Sul.

As autoridades confirmaram a morte dos mineradores após a ocorrência, na tarde desta quarta-feira (pelo horário local), de uma segunda explosão no interior da galeria.

"Não houve sobreviventes após uma nova e grande explosão sob a terra", anunciou o responsável policial das equipes de resgate, Gary Knowles.

Após a divulgação da notícia, dezenas de famílias abandonaram a sala de imprensa visivelmente emocionadas. Alguns familiares dos trabalhadores tentaram agredir policiais por não terem descido ao poço para salvar seus parentes, segundo testemunhas.

Knowles indicou que a explosão ocorreu às 14h37 do horário local (1h37 de Brasília): "No instante da explosão eu estava perto da entrada da mina, e o barulho foi impressionante, tão potente quanto a primeira."

A partir de agora, a operação de salvamento passou à fase de recuperação dos 29 corpos.

Durante a manhã foi perfurado um pequeno túnel até a galeria, mas os especialistas constataram no ar analisado um teor excessivo de monóxido de carbono e gás metano, além de oxigênio insuficiente.

Os trabalhos de resgate se viram prejudicados desde o primeiro momento pela reticência das autoridades em permitir que as equipes de resgate descessem à mina pelo risco de gás tóxico, o que frustrou as famílias.

Fracassou também a tentativa de que um robô articulado mostrasse o caminho aos socorristas.

 

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