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Reino Unido quer criar índice de felicidade para medir grau de satisfação do povo
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VAGUINALDO MARINHEIRO
DE LONDRES
O que faz você feliz? Dinheiro, emprego, saúde, bom relacionamento com amigos e parentes, sensação de que vive num lugar seguro, atividades culturais, meio ambiente preservado...
O governo britânico quer saber. Criará um índice que tentará mostrar se o povo está mais ou menos feliz.
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Ontem (25), foi lançada uma consulta pública para definir como fazer uma pesquisa para medir o grau de felicidade.
As perguntas do primeiro parágrafo deste texto estão todas na consulta pública.
"Queremos desenvolver parâmetros baseados no que as pessoas vão dizer sobre o que é importante para elas", afirma Jil Matheson, um dos responsáveis pela pesquisa.
Uma vez definida a metodologia, a intenção é ter um índice trimestral, a ser divulgado junto com o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), que é o conjunto de riquezas de um país.
Saberemos se o britânico está mais rico ou pobre, mas também se está mais ou menos feliz. E até que ponto um dado influencia o outro.
Haverá divisões por idade, local de moradia, grau de instrução etc.
A ideia não é inédita. Foi sugerida pelo Nobel de Economia Joseph Stiglitz, que diz que os países precisam colocar menos ênfase em números de indústria e comércio e mais no efeito que isso provoca na sociedade.
França e Canadá também estudam seu índice da felicidade. Antes disso, nos anos 70, o Butão, reino budista na Ásia, criou o índice de Felicidade Interna Bruta, em substituição ao PIB.
No Brasil, tramita no Congresso uma proposta de emenda constitucional criando o direito à felicidade, do senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
Dentro do governo britânico, havia discordância se o ano que vem seria um bom momento para lançar um índice como esse.
Será o ano em que os cortes no Orçamento federal começarão a ser sentidos.
Mas o primeiro-ministro, David Cameron, insistiu. Ele já falava de um índice mesmo antes de tomar posse, no início de maio.
O governo diz que os dados serão usados até para nortear investimentos ou futuros cortes, se necessários.
A questão será saber se você corta dos mais felizes ou aprofunda a tristeza dos desafortunados.
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